Design Thinking Passo a Passo: Fase 3 Ideação e Desenvolvimento

Considero essencial que você já tenha lido a Fase 1 e Fase 2 desse processo. Portanto, se está chegando agora nesse artigo, leia primeiramente o artigo Design Thinking Passo a Passo: Fase 1 Pesquisa e Design Thinking Passo a Passo: Fase 2 Insights e Briefing para melhor compreensão.

 

Agora que levantamos os dados e definimos todo o escopo do nosso projeto, podemos realizar alguns testes a fim de validar nossa hipótese.

 

 

A etapa de Ideação ou Desenvolvimento é onde devemos gerar o maior número de idéias e possíveis soluções, atendendo as necessidades do processo de forma pontual e inovadora.

 

 

Portanto, essa fase se concentra no uso de criatividade e inovação para levantar as melhores decisões que serão tomadas para a prototipação.

 

Como Iniciar

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Uma ótima forma de dar continuidade ao processo é formar uma sessão de Brainstrom.

 

Nela você irá unir toda a equipe em prol das melhores idéias e resultados. Lembre-se de não julgar e ter mente aberta a toda e qualquer sugestão do seu grupo.

 

Importante destacar que todos do grupo tem a mesma importância, ignorando o peso da hierarquia profissional nesse caso. Uma boa idéia nem sempre vem de um diretor ou um UX Sênior.

 

Valorize e dê importância e respeito a todos os profissionais envolvidos antes de qualquer coisa.

 

 

Brainstorm: Algumas Regras

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Em geral não existe uma regra definitiva para o uso da técnica de Brainstorm. Porém, acredito que seguindo os passos abaixo, você conseguirá uma melhor eficiência e objetividade.

 

• Defina um tempo de limite

Um processo de Brainstorm não deve levar muitas horas. Defina um tempo limite para chegar a uma conclusão e caso não seja suficiente, marque em outros dias ou até mesmo uma reunião diária para abordar os pontos.

 

Lembre-se de manter o foco da reunião, se hoje devemos determinar por exemplo a Jornada do Usuário, devemos deixar de lado a cor do botão ou a funcionalidade do menu.

 

• Faça perguntas chave

Seja objetivo com seu grupo. Algumas perguntas como: Onde queremos chegar com essa funcionalidade? Estamos tentando melhorar essa ferramenta principal? A experiência do usuário foi verificada em todo o processo?

 

Portanto, foque nas perguntas chave e faça o possível para não fugir do tópico. Assim, além de poupar o tempo da equipe, evita confusões ou desentendimentos.

 

• Não faça julgamentos

Nessa primeira etapa não devemos levantar críticas ou julgamentos. Procure apenas anotar as melhores sugestões. Lembre-se que o foco é “desbloquear” as idéias.

 

• Estimule o grupo

Tente encorajar cada membro a realizar a sua contribuição. Algumas pessoas podem se sentir inferiores ou ter uma personalidade introvertida. Isso não tem nada a ver com capacidade e sim apenas um traço de personalidade, o que em geral torna a pessoa mais quieta porém igualmente focada.

 

• Seja visual

Nem sempre conseguimos expressar nossos pensamentos de maneira clara. Nesse caso não pense duas vezes em pegar uma caneta e um pedaço de papel e fazer desenhos de fluxos, páginas ou imagens.

 

O uso de analogias também podem facilitar sua explicação, além de ser uma técnica eficiente para expressar pensamentos.

 

Técnicas e Ferramentas de Ideação

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Storyboard

Nesse caso o storyboard pode ajudar a identificar melhor a aplicação das idéias. Simples desenhos em forma de histórias em quadrinhos podem definir de forma básica o início da Jornada do Usuário.

 

Assim podemos identificar alguma hipótese falha com base nos desenhos e da persona definida anteriormente.

 

Votos com Post-it

Nessa aplicação temos cada idéia em um Post-it diferente. Em seguida, cada integrante do grupo pega um marcador ou adesivo diferente e registra o seu voto na que considera a melhor escolha.

 

Esse processo de fato identifica as melhores idéias e a ordem que podemos implementar.

 

Método de 4 Categorias

Essa técnica consiste em dividir os conceitos em quatro categorias diferentes.

 

No caso a idéia Mais Racional e que corresponde diretamente com o objetivo, a idéia Mais Desejada, onde como o próprio nome já diz a que o grupo identificou ser a mais importante, a Mais Agradável, provavelmente a mais rápida e simples de ser aplicada e a Implementação Futura, onde encontramos idéias futuras e que levaram mais tempo para serem aplicadas, provavelmente fora do conceito do MVP ou protótipo inicial.

 

Essa ferramenta é muito útil para definir o escopo da hipótese e o seu grau de importância de uma forma geral.

 

Conclusão

Assim, concluímos que essa etapa de definição se trata de onde queremos chegar e o foco principal do projeto.

 

Tente entender que essa fase não se baseia apenas em idéias rasas ou suposições, e sim em todos os itens e dados que colhemos na etapa 1 e 2. Por isso, é essencial construir cada etapa detalhadamente, quanto mais conteúdo melhor será o desenvolvimento.

 

Espero que tenha gostado desse artigo, em breve trarei a última etapa do Design Thinking que foca na prototipação e aplicação.

 

Deixe seu comentário e vamos debater sobre o tema!

Grande Abraço!

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Yuri Zaban

Sou entusiasta em tecnologia, processos, ferramentas e tudo mais relacionado ao Design e Front End. Sou autor do WebFrame onde compartilho artigos sobre as principais inovações nesses temas.